Polícia

ALTAIR - Vereador, indiciado por Tentativa de Estupro, diz que ´acusação é falsa e que foi extorquido pela vítima`.

ALTAIR - Vereador, indiciado por Tentativa de Estupro, diz que ´acusação é falsa e que foi extorquido pela vítima`.

Um vereador da cidade de Altair está sendo investigado por uma suposta tentativa de estupro contra a vítima G.S.C., que teria ocorrido no dia 15/09/24 em Altair/SP. 

Segundo a versão apresentada no boletim de ocorrência policial, a suposta vítima alega que

estava sentada em frente à casa de uma amiga, quando o Vereador se aproximou e sua amiga lhe pediu um fardo de cerveja. O vereador teria dito que já havia deixado a bebida na casa da mãe dela, momento em que a mesma pediu então que fosse na residência da mãe buscar. A vítima G.S.C então se ofereceu para ir junto e no caminho percebeu que o Vereador estava fora da rota do local onde planejou ir, seguindo para rumo da estrada vicinal Jerônimo Thomaz da Silva. A vítima disse ter questionado o vereador sobre o porque daquele trajeto e ele teria dito que iria até um canavial para manter relação sexual com ela e que caso a mesma não aceitasse ele a mataria, pois se ela aceitou entrar no carro dele é porque queria algo. 

Assustada a vítima saltou do carro em movimento pela janela e conseguiu fugir, pedindo socorro em uma residência, enquanto o Vereador tomou rumo ignorado. 

VEREADOR nega os fatos e aponta extorsão da vítima

O vereador prestou depoimento hoje (quarta-feira, 13) na Delegacia de Polícia de Altair, na presença de seu advogado Dr. Nelson Caminada Filho, negando veementemente os fatos. 

Segundo o depoimento do vereador:

"ele estava realizando visitas em período de campanha eleitoral, pedindo votos. Ao passar pela residência onde G.S.C. se encontrava, sua amiga lhe pediu que buscasse uma caixa de cerveja que o mesmo havia deixado na casa de sua mãe, tendo G.S.C. se oferecido para acompanhá-lo, tendo então ingressado em seu carro. 

No caminho, pelas ruas da cidade, G.S.C disse que não queria cerveja e sim fazer um programa sexual com o vereador, que se recusou. G.S.C então passou a exigir o valor de R$ 500,00 como condição de não denunciá-lo por crime sexual e lesão corporal e como o declarante não sucumbiu às ameaças e retornou com seu veículo para devolvê-la ao mesmo local de embarque, a mesma se atirou pela janela do carro e correu". 

Defesa repudia relato da vítima e classifica versão como ´falsa comunicação de crime`. 

Procurado pela nossa reportagem, um dos mais experientes advogados da região, o criminalista Dr. Nelson Caminada Filho (Foto), pontuou que

"seu cliente não cometeu nenhum ilícito e que a vítima efetuou uma falsa comunicação de crime após ter fracassado na sua tentativa de receber dinheiro do vereador"

Segundo o advogado

“essa é mais do que uma versão fantasiosa, ela é criminosa, pois movimenta todo o aparelhamento do Estado para apurar um crime do qual ela sabe que não existiu”. Caminada fez questão de pautar ainda que seu cliente é uma pessoa conhecida na cidade não só pelos meritórios serviços públicos prestados à sociedade, mas também por sua vida pregressa idônea e seu caráter ilibado. “É inimaginável, que um cidadão que não tem sequer um apontamento criminal em toda sua vida, cometeria um delito de tamanha gravidade e nas situações reportadas, ou seja, à luz do dia, nas ruas centrais da cidade e na presença de vários transeuntes nas vias públicas”. 

O advogado disse que requereu à autoridade policial uma minuciosa investigação sobre todos os fatos, inclusive para apurar se a jovem possui algum tipo de dependência química e se estava sob efeito de alguma substância que compromete a capacidade psicomotora naquele momento. 

O caso segue sendo investigado com o acompanhamento da Delegacia Seccional de Barretos, em razão da prerrogativa de função garantida ao parlamentar.

Outras notícias

Site Desenvolvido por
Agência UWEBS Criação de Sites