Economia

BRASIL: POR QUE O PREÇO NÃO BAIXOU? ENTENDA OS FATORES! Petrobras cortou R$0,17 na refinaria.

BRASIL: POR QUE O PREÇO NÃO BAIXOU? ENTENDA OS FATORES! Petrobras cortou R$0,17 na refinaria.

(Fonte: Divulgação)
Etanol na mistura, ICMS estadual e decisão de postos explicam demora do repasse ao consumidor.

 

A Petrobras anunciou na última terça-feira (3) uma redução de 5,6% no preço do litro da gasolina vendida às distribuidoras, o que representa cerca de R$ 0,17 a menos. A medida passou a valer já nesta quarta-feira (4), mas, na prática, os motoristas ainda não viram essa diferença refletida nas bombas dos postos de combustível.

É importante destacar que o último corte nos preços para as refinarias havia ocorrido há quase dois anos (20 meses). Além disso, essa redução anunciada pela Petrobras é aplicada sobre a gasolina tipo A, que é o combustível puro, antes de receber a adição de etanol.

Por que a gasolina não ficou mais barata?

Diversos fatores explicam por que a redução não é sentida imediatamente (ou integralmente) pelo consumidor final. Um deles é justamente a mistura: a gasolina vendida nos postos é a do tipo C, que contém 27% de etanol anidro. Portanto, a queda de preço na gasolina pura acaba sendo diluída no produto final que chega ao tanque do carro.

Outro ponto crucial é a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que varia de um estado para outro. Essa diferença impede uma previsão exata de quanto o litro da gasolina pode baixar, já que o preço e o eventual repasse da redução podem ser diferentes em cada região do país. A decisão final de repassar o desconto também cabe às distribuidoras e aos proprietários dos postos.

Pequena redução pode vir em junho

Apesar do cenário, há uma expectativa de que ao menos uma parte dessa redução chegue ao consumidor nas próximas semanas. Como a Petrobras não utiliza mais a Política de Paridade de Importação (PPI), que atrelava os preços ao mercado internacional, analistas estimam que um percentual menor do corte, talvez em torno de 2,5%, possa ser percebido nas bombas ainda durante o mês de junho.
(Fonte: CanalTech)

FURQUIM

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