Trabalhadores CLT podem renegociar qualquer empréstimo para bancos com juros menores pelo celular.
A partir desta sexta-feira (6), a portabilidade do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada se torna totalmente acessível pela Carteira de Trabalho Digital.
A migração de qualquer dívida e de qualquer banco, incluindo linhas do Crédito do Trabalhador e do consignado de convênio, agora pode ser feita diretamente pelo aplicativo. Anteriormente, desde 16 de maio, a portabilidade já era possível, mas o processo era realizado por meio dos bancos.
Desde que começou a funcionar, em 21 de março, a modalidade de crédito já atingiu R$ 13,8 bilhões, com 2,5 milhões de empréstimos realizados. O valor médio dos empréstimos é de R$ 5.523,03, com uma taxa de juros média de 3,63% ao mês.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a mudança é vantajosa, pois a taxa de juros do crédito pessoal comum ultrapassa 8%, e com a portabilidade, o trabalhador pode renegociar a dívida com juros que chegam a menos da metade desse valor. O empréstimo consignado possui juros mais baixos porque as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento.
Como funciona a portabilidade pelo aplicativo
- No aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o trabalhador autoriza o compartilhamento de seus dados, como CPF e margem disponível.
- Em até 24 horas, diversas instituições financeiras podem enviar ofertas de crédito.
- O trabalhador analisa e escolhe a melhor proposta, com os juros mais baixos.
- Após a escolha, a nova instituição quita a dívida anterior e assume o crédito automaticamente, com as novas condições.
As parcelas passam a ser descontadas diretamente na folha de pagamento.
Quem pode solicitar a portabilidade
- Trabalhadores com vínculo empregatício formal (CLT) ativo.
- Que já tenham contratado um empréstimo consignado ou crédito direto ao consumidor (CDC).
- Que estejam com as parcelas em dia e possuam margem consignável disponível.
Quais os benefícios
A principal vantagem é a possibilidade de encontrar taxas de juros mais baixas, o que pode reduzir o valor das parcelas.
(Fonte: R7)