(Vítima Tanaka, pedreiro morto por Vitor)
Autor do crime que comoveu a cidade estava foragido desde o dia 08 de dezembro, data do crime, e só se entregou na tarde de hoje no DEIC em Rio Preto
Na tarde desta quarta-feira (12) o autor do crime de Homicídio na cidade de Guaraci, ocorrido na madrugada do dia 08 de dezembro passado, decidiu se entregar à Polícia Civil de Rio Preto (DEIC), após longas tentativas de acordo para se entregar em Guaraci, à delegada Dra. Debora Cristina Abdala Nobrega (Foto), local onde ocorreu o crime que chocou a população.
Segundo seu advogado de defesa, o experiente e atuante advogado criminalista Dr. Nelson Jacob Caminada Filho, que tem escritório em Altair, região de Guaraci, e também em Rio Preto:
"O motivo de Vitor se entregar em Rio Preto é pelo fato de que ele tem moradia fixa em Bady Bassit, ou seja, com essa decisão ele vai poder ficar mais próximo de seus familiares."
O Homicídio cometido em Guaraci!
Como deve se recordar leitor do Grupo24Horas, o investigado pelo crime de Homicídio Qualificado, art. 121, na cidade de Guaraci, Vitor Augusto Monteiro, 29 anos, se envolveu em uma confusão ao tentar separar a vítima Alberto Silva Pereira, 49 anos, pedreiro conhecido na cidade como "Tanaka", que segundo a versão do advogado de Vitor, Dr. Nelson Caminada:
"estava na posse de um facão, embriagado, Alberto, agredia uma mulher com uma criança deficiente no meio da rua, naquela madrugada do dia 08 de dezembro no Jardim Lhen Nicolau em Guaraci. Após tentar proteger a mulher, Tanaka teria desferido um golpe de facão danificando o carro de Vitor, episódio que infelizmente e lamentavelmente terminou com a morte do pedreiro."
Durante a confusão, Tanaka acabou sendo golpeado por Vitor que em seguida fugiu do local estando foragido até a date de hoje, quarta-feira (12) quando se entregou no DEIC em Rio Preto.
Socorrido as pressas Tanaka não resisitiu aos ferimentos e acabou morrendo ao dar entrada no Pronto Atendimento local.
No momento em que Vitor esfaqueia a vítima, mais duas pessoas aparecem na cena do crime, mas pelo que se denota não se envolvem, apenas assistem a cena. Veja a matéria completa do caso no final desta reportagem.
Vitor se entrega no DEIC em Rio Preto
Hoje, após a entrega de Vitor, em contato com a advogado dele, Dr. Nelson Caminada, ele deu a seguinte versão ao site Grupo24Horas:
“O vitor foi simplesmente proteger a vida de uma mulher que estava com o filho deficiente nos braço de uma pessoa embriagada, portando uma arma branca (facão) capaz de causar ferimentos na mulher em seu filho. Com e decisão dele infelizmente a defesa de Vitor culminou com a morte da vítima. Com isso Vitor teve a prisão temporária decretada para garantir a regularidade das investigações, conforme a delegada do caso, Dra. Debora, entendeu haver esta necessidade.”
E continua o advogado:
“Analisando esta decisão, eu como defensor não concordei com esta decisão e diante do iminente risco de prisão do Vitor eu impetrei um pedido de Habeas Corpus e estávamos aguardando o julgamento desse H.C. para ver qual a nossa posição em relação ao caso. Com a negativa do H.C. pelo TJ SP na tarde de ontem (terça, 11), conversei com o Vitor e nós decidimos que ele se apresentaria por respeito as decisões judiciais, as leis do país e à Justiça. Ele se apresentou hoje após o almoço no DEIC em Rio Preto onde todas as formalidades já foram realizadas e o Mandado de Prisão devidamente cumprido. Portanto, ele já está à disposição da Justiça. Friso que Vitor se apresentou de forma espontânea, em respeito às decisões judiciais. Agora, com o pedido de Prisão Preventiva feito pela delegada Dra. Debora ao MP, nós vamos aguardar a decisão se a Prisão Temporária será convertida em Preventiva, o que combateremos com novo pedido de H.C., caso contrário, ele deverá ser colocado em liberdade em 30 dias, que é o prazo da Temporária, para que ele possa então responder o processo em liberdade já que ele se apresentou fora do estado de flagrância. Vitor é primário, tem emprego e residência fixa e portanto tem todos os requisitos para poder responder em liberdade, friso, por um crime que ele cometeu não por vontade própria, mas sim por tentar defender uma mulher indefesa, com uma criança deficiente no colo, ato que infelizmente terminou de uma forma que nem ele queria, a morte do homem que agredia a mulher. E, para sabermos que rumo tomar, temos que aguardar a decisão da Justiça sobre a Preventiva ou não, e claro, colaborando e comparecendo em todos os atos judiciais para que no fim tenhamos um julgamento justo, e para isso confiamos na Justiça...”
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