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OLÍMPIA: BRIGA DE TRÂNSITO QUASE TERMINA EM MORTE NA COHAB 4! Homem ficou ferido gravemente!

OLÍMPIA: BRIGA DE TRÂNSITO QUASE TERMINA EM MORTE NA COHAB 4! Homem ficou ferido gravemente!

Confusão de pai e filho com populares na COHAB IV na noite de sexta (06) começou com carro enguiçado, falta de paciência, xingamentos, pedradas, capacetadas, facãozadas e terminou com um hospitalizado em estado grave na Santa Casa de Barretos.

 

Uma discussão de trânsito por pouco não terminou em tragédia na noite de sexta-feira (06) na Cohab 4, em Olímpia. Segundo relatos de moradores e testemunhas, quando um veículo subia lentamente a Rua Antônio Trinca e acabou sendo abordado de forma agressiva por outro carro que vinha logo atrás.

De acordo com os relatos, os ocupantes do segundo veículo teriam passado gritando e xingando, irritados com a lentidão no trânsito. O condutor do carro da frente teria respondido verbalmente, o que fez os agressores pararem o veículo, descerem e jogarem pedras, quebrando o vidro do automóvel.

Ainda segundo testemunhas, o motorista do carro atingido retirou um facão de dentro do veículo e a situação saiu do controle, dando início a uma briga generalizada no meio da rua.

Durante o confronto, um dos envolvidos ficou ferido com gravidade e foi socorrido, sendo posteriormente transferido para um hospital em Barretos. Não há informações oficiais sobre o estado de saúde da vítima nem sobre prisões até o momento.

A reportagem aguarda posicionamento oficial da Polícia Militar e da Polícia Civil para mais detalhes sobre o caso.


Novas informações sobre o caso, as versões de dois envolvidos e o estado de saúde da vítima mais grave

A versão da envolvida D.O.:

“Por volta das 7 horas da noite estava eu e minha filha sentada aqui no bar sendo que meu filho subiu logo em seguida.

O carro de repente veio e parou aqui onde o pai do I., senhor S. já desceu com um facão na mão e queria entrar na minha casa.

Como eu não deixei pois não sabia o que estava acontecendo, o I. pegou a cadeira e com ela quebrou tudo na minha loja.

Depois, me deu uma cadeirada na cabeça e o pai dele também veio já me dando vários golpes com o facão, conforme se pode ver na foto que envio.

Logo em seguida, vendo a situação meu genro chegou no local onde passou a me defender.

Quando meu filho me viu tudo cheia de sangue,  tomou o facão da mão do pai do I. e foi para cima dele, quando eu entrei na frente e não deixei meu filho fazer essa grande c......a.

Aliás, se não fosse o meu genro me defender eu estaria morta hoje já que os dois, pai e filho, estavam me batendo sem parar, inclusive, o pai do I., tentou me acertar com vários golpes de facão, mas eu me defendi com a cadeira e depois, com a ajudar do meu genro, me livrei dos golpes que poderiam ter me matado.

Vendo tudo isso, a rua se encheu de gente e o povo vendo a minha situação, vendo os dois (pai e filho) me batendo, me vendo toda machucada e ensangüentada, todo mundo ficou revoltado com eles.

Graças à Deus que fui salva pelo meu genro e mesmo com todas as agressões que sofri não permiti que meu filho agredisse o pai do I. caído na rua. Não desejo o mal à ninguém e assim como não queria morrer, jamais desejaria a morte de alguém, se não fosse meu filho teria feito uma grande c......a na vida dele, claro, para defender a mãe dele toda machucada.

D.O. disse que:

"nesta segunda-feira vai na delegacia registrar um BOPC para pedir que o caso seja tratado como Maria da Penha," segundo entendimento dela.


A versão do envolvido I.S.

“Ontem eu ia chegando do trabalho e notei que minha moto estava com problemas na roda traseira.

Liguei para o meu pai S. e perguntei onde ele estava, pois como a minha  moto estava com problema, eu tinha que deixá-la em algum lugar, e como eu moro em Ribeiro dos Santos, eu queria pegar a outra moto dele que estava lá emprestada, pois trabalho em dois serviços.

Meu pai me disse que estava em uma espetaria no Quinta da Colina onde fui buscá-lo. Lá, antes de irmos para a casa da minha mãe na COHAB IV, comi dois espetos e de lá fomos até na minha mãe, local dos fatos.

Lá a gente pegaria a carro que nos levaria até Ribeiro dos Santos.

Assim que deixei a moto na minha mãe, para cortar caminho fomos de carro por dentro do bairro CDHU III, passando perto da UBS e uma escola, local onde existe um atalho que sai direto e mais rápido na rodovia perto da Condumax.

Chegando perto da escola, o carro do meu pai apresentou problemas na embreagem ficando o mesmo muito lento.

Ocorre que sem saber do problema mecânico do carro do meu pai, logo atrás vinha um carro preto, não identificado, que ao nos ultrapassar alguém dentro dele disse algo que não deu para entender, mas na hora achamos que era algum conhecido e que estava brincando com a gente  já que meu pai é bem conhecido e tem muitos amigos na cidade.

Chegando próximo a praça da COHAB IV o rapaz que ultrapassou a gente já estava do lado de fora do carro dele e já veio com xingamentos.

 Não entendemos o motivo e continuamos nosso caminho foi quando ele jogo uma pedra no carro do meu pai que pegou do lado traseiro do motorista, inclusive quebrando o vidro.

Neste momento nós descemos do carro momento em que o rapaz partiu para cima de nós.  Nós saímos do carro e ele então correu para dentro da casa dele quando pensamos que ele foi buscar “algo”.

Montamos no carro e tentamos sair rapidamente do local já que não sabíamos a intenção do rapaz, se era alguma arma ou sei lá o que, só que, neste momento o carro já não pegou mais e ao tentarmos sair do carro vi pelo retrovisor o rapaz correndo com uma faca na mão, claro, nós pegamos um facão no porta malas do carro que meu pai usa para podar plantas já que ele é pintor.

Só pegamos o facão para nos defender já que o rapaz estava com a faca na mão e nós sem nada para nos defendermos.

Nisso, de repente no local começou a aparecer muita gente e com isso tivemos dificuldades de nos defendermos pois um deles pegou meu pai pelas costas e conseguiram acertá-lo  de forma que ele  desmaiou.

Vendo meu pai desmaiado, claro, eu continuei tentando ajudá-lo e defendê-lo, pois ele apanhava com golpes de capacete e pauladas, golpes que eu nem sabia de onde vinham já que tinha muita gente nos agredindo.

Mesmo com meu pai já desmaiado,  eles o agrediam no chão e sem parar, como se quisessem levá-lo à morte como se pode ver nos vídeos que rolam nas redes sociais.

Levamos chutes, pontapés, socos, capacetadas até que eu consegui escapar atrás de socorro, mesmo assim ainda me perseguiram na rua, mas felizmente não conseguiram me alcançar.

Seguro em outro ponto acionei a PM e o socorro chegou quando então fomos socorridos.

Eu cheguei sofri fratura no nariz e ainda levei 5 pontos na cabeça, mesmo assim meu estado era menos grave que meu pai tanto que após atendimento clínico fui liberado e meu pai não teve a mesma sorte coitado.

Devido a gravidade dos ferimentos, meu pai que sofreu múltiplas fraturas na face, teve que ser transferido as pressas para a Santa Casa de Barretos onde está lutando pela vida.

Não sabemos ao certo ainda se ele terá que passar por intervenção cirúrgica já que ainda está passando por vários tipos de exames e aguardando os resultados.

Não sabemos e nem conhecemos que foram os indivíduos que provocaram tamanha violência contra mim e contra meu pai

 A PM esteve no local e parece que colheu informações, mas também não sabemos se o boletim de ocorrência foi ou não registrado.

Caso não tenha sido feito, eu irei registrar nesta segunda-feira, pois quase mataram eu e meu pai. Torço muito para que ele se recupere e que a polícia puna os culpados.”

Não encontramos o BO PM e nem o BO PC

Sobre o Boletim de Ocorrência ou o registro apenas em relatório do caso, já que no final de semana o BO só deve ser registrado no plantão policial em Barretos, solicitamos tanto à sede da PM de Olímpia, como também ao Comando de Força e Patrulha, mas até o momento não obtivemos respostas se foi ou não feito um registro do caso, se as armas foram apreendidas e se alguém foi detido.

Enquanto isso, vários vídeos continuam rolando nas redes sociais deixando parte da população apavorada e aprensiva com o tamanho da violência no caso.

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