Polícia

OLÍMPIA: FUGA EM ALTA VELOCIDADE, DROGA PELA JANELA E TIROS! PM prende dois irmãos após cerco tático.

OLÍMPIA: FUGA EM ALTA VELOCIDADE, DROGA PELA JANELA E TIROS! PM prende dois irmãos após cerco tático.

Ocorrência que começou na Menina Moça e terminou no Jardim Leonor teve apreensão e confronto.

 

Na tarde desta terça-feira (10), dois suspeitos acabaram presos em flagrante após uma perseguição tensa que teve início numa estrada de terra paralela à Avenida Menina Moça, em Olímpia, e terminou no bairro Jardim Leonor.

Segundo depoimento de um policial militar que participou da ação, a abordagem foi iniciada após denúncia anônima sobre um veículo Hyundai I30, prata, que estaria se aproximando da cidade carregado com entorpecentes. A PM montou cerco em três acessos estratégicos: pela Menina Moça, entrada da Cohab 2 e Estrada José Recco.

Consta no B.O que o veículo foi avistado na entrada da Cohab 2 e, ao tentar ser interceptado, o condutor acelerou em direção à viatura policial, obrigando os agentes a realizarem manobras para evitar colisão. Os ocupantes iniciaram fuga em alta velocidade por ruas do bairro, arremessando uma pochete e um saco plástico pela janela.

Segundo o B.O a perseguição terminou na Rua do Tico-Tico, onde os ocupantes abandonaram o carro e tentaram entrar na residência, sem sucesso. Ainda segundo os policiais, os suspeitos reagiram à abordagem e precisaram ser contidos com munição não letal. Um dos indivíduos foi atingido por dois disparos nas pernas, o outro por um. Após serem algemados, os dois foram levados para a UPA e, em seguida, apresentados na Delegacia de Polícia.

Durante buscas no trajeto da fuga, os PMs encontraram:

  • 88 pedras de crack embaladas para venda

  • 7 pedras brutas de crack

  • 12 pedaços de maconha

  • 1 pedra de pasta base de cocaína

  • 107 pinos de cocaína

  • 4 sacos contendo cocaína

  • 1 balança de precisão

  • 1 pedaço de haxixe

  • 2 celulares

  • 1 veículo Hyundai I30 (utilizado na fuga)

 

ELES JÁ ERAM CONHECIDOS DA JUSTIÇA:

O suspeito E. F. N. P. possui uma longa ficha criminal, incluindo:

  • 3 vezes por tráfico de drogas (Art. 33)

  • 1 vez por associação ao tráfico (Art. 35)

  • 2 furtos (Art. 155)

  • Art. 344 – Coação no curso do processo

  • Art. 302 e 303 do CTB – Homicídio e lesão na direção de veículo

 

Já o suspeito C. H. N. P. acumula:

  • 2 passagens por tráfico (Art. 33)

  • 1 por associação (Art. 35)

  • Associação criminosa (Art. 288), lesão corporal, ameaça, desacato, resistência, dano, vias de fato e cúmulo material.

 

ATUAÇÃO POLICIAL DE FORÇA INTEGRADA:

A ação envolveu um grande efetivo da 2ª Cia do 33° BPM/I, sob comando do Tenente Conejo e coordenação do 1º Sargento R. Duarte. Participaram equipes de CGP II, CFP, Força Tática, EAP e apoio da Delegada da PM.

Entre os nomes que atuaram diretamente estão:

  • SGTs PM Vinícius, Vieira, Kleber Lima, Marques

  • CBs PM Baraldi, Vicentini, Gustavo, Andrioli, Ivan, Pessoa, Torres, Eneilson, Passarela, Leolino, Brito, Pissinin

  • SDs PM Castro, Jeferson, Coquelet, Larissa, Marquesi, Oliveira

 

O suspeito E. F. N. P. alegou que voltava de um pesqueiro com seu irmão, C. H. N. P., e negou o transporte de drogas. Afirmou que a abordagem policial teria sido abusiva e que o carro, segundo ele, era emprestado de um amigo. Disse ainda que pretendia levar o filho ao médico.

Já o suspeito C. H. N. P. afirmou que havia retornado a Olímpia para prestar serviços e que foi surpreendido pela ação da PM. Declarou que teria sido atingido por um disparo de munição menos letal no joelho e recebido um soco no rosto, também negando qualquer envolvimento com drogas. Ambos declararam que não conheciam a procedência dos entorpecentes e negaram qualquer ato ilícito.

 

DEFESA COM ATUAÇÃO MARCANTE:

 

A defesa dos dois suspeitos foi assumida pela equipe MS – Advocacia & Consultoria Jurídica, composta pelos advogados Dr. Marco Antonio dos Santos e Dra. Beatriz Campos.

Desde o momento do flagrante, os advogados acompanharam todos os desdobramentos da ocorrência, garantindo o direito de defesa dos investigados e solicitando providências legais à autoridade policial. Um dos pedidos feitos foi a coleta urgente de exame dactiloscópico nos entorpecentes apreendidos, para possível identificação de quem teria realmente manuseado as substâncias.

A equipe jurídica reforça que a ampla defesa será sustentada com base em inconsistências apontadas nos relatos e possíveis abusos na abordagem, buscando esclarecer os fatos com base nas provas técnicas.

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