Objetivo do trabalho é ensinar a identificar e evitar situações de risco, como agir em emergências e como aplicar os primeiros socorros
Na manhã da última quinta-feira, 18/4, alunos do 4º e 5º anos da escola municipal Álvaro Luiz Angeloni participaram da cerimônia de conclusão do Programa Bombeiro na Escola. Estudantes foram ‘batizados’ com uma ‘chuva d’água’ depois que uma viatura do 13º Grupamento do Corpo de Bombeiros foi até a unidade disparar jatos de água em comemoração à certificação.
Segundo Maria Paula da Silva Carminati dos Reis, coordenadora pedagógica da escola Álvaro Luiz Angeloni, cerca de 186 alunos dos 4º e 5º anos do período da manhã e da tarde foram formados pela equipe do Corpo de Bombeiros.
De acordo com o bombeiro educador Everton Gustavo do Nascimento Corrêa, somente este ano, até o mês de abril, seis escolas da rede já participaram das atividades. As unidades foram: EM Ruy Nazareth; EM Álvaro Luiz Angeloni; EM Adherbal Abrão dos Santos; EM Prof. Guiomar Maia; EM Menino Jesus e EM Príncipe Encantado.
O Programa Bombeiro na Escola realizado em Rio Preto é uma iniciativa que conecta Bombeiros Educadores a alunos dos 4º, 5º, 8º e 9º anos de escolas de ensino fundamental e unidades da educação infantil da rede municipal de ensino com objetivo de ensinar a identificar e evitar situações de risco, como agir em casos de emergência e como aplicar os primeiros socorros.
De acordo com cabo Corrêa, do 13º Grupamento do Corpo de Bombeiros, o Programa Bombeiro na Escola consiste em quatro encontros de 50 minutos e em cada aula é abordado um determinado assunto sempre com foco na prevenção. E no final dos quatro encontros, caso a escola queira, é feita uma formatura com a entrega de certificado. Os estudantes recebem material, uma cartilha que é desenvolvida em sala de aula junto com as crianças.
Na formatura existe a possibilidade da turma que participou do projeto fazer uma visita ao quartel, onde os bombeiros demonstram na prática tudo o que foi falado em sala de aula. As principais orientações são não passar trote, é falado sobre a importância do telefone 193, não mexer com fogo, como agir em uma emergência, em princípio de incêndio, como evitar afogamentos, acidentes de trânsito e como evitar acidentes no lazer.
Os alunos recebem também uma tarefa para fazer em casa, uma espécie de reportagem onde eles têm um questionário para responder com o auxílio de um adulto. As questões tratam sobre segurança e ajudam a identificar se o local onde eles moram é protegido em caso de incêndio.
“O Programa Bombeiro na Escola tem mais de 60 anos e é importante dizer que nós também fazemos um simulado dentro da sala de aula. Entre uma fileira e outra é passado um tecido escuro, preto, em cima das carteiras escolares simulando fumaça e as crianças têm que aprender a sair do local passando debaixo desse tecido como se estivessem evacuando a área, um momento para ensinar sobre as rotas de fuga. Esse simulado é para os alunos do 4º ano”, explica o bombeiro educador Everton Gustavo do Nascimento Corrêa.
“Já para os estudantes do 5º ano o simulado é diferente, as crianças usam máscaras de incêndios pintadas, como se estivessem com as viseiras embaçadas para eles, como se fossem bombeiros, socorrer uma vítima. Então, as crianças levam ursinhos, bichinhos de pelúcia que são escondidos na sala e eles têm que procurar esses objetos dentro de um tempo pré-determinado”, finaliza o cabo Corrêa.
No ano passado, em 2023, fizeram parte do trabalho dezesseis unidades escolares. São elas:
EM Álvaro Luiz Angeloni; EM Adherbal Abrão dos Santos; EM Ruy Nazareth; EM Antonio Espada Filho; EM Dr. Norberto Buzzini; EM Prof. Francisco Felipe Caputo; EM Prof. Dr. Halim Atique; EM Prof. Elvira de Guzzi Ribeiro; EM Prof. Clóvis Sanfelice; EM Dr. João Jorge Sabino; EM Prof. Julio de Faria e Souza Junior; EM Prof. Riscieri Berto; EM Dr. Wilson Romano Calil; EM Paul Percy Harris; EM Prof. Guiomar Maia e EM Dr. Cenobelino de Barros Serra.
