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MISTÉRIO E ANTECEDENTES: Impressões Digitais apontam novas pistas no brutal assassinato da família de Olímpia. (LIVE)

MISTÉRIO E ANTECEDENTES: Impressões Digitais apontam novas pistas no brutal assassinato da família de Olímpia. (LIVE)

(Foto: Divulgação/Redes Sociais)
Investigadores perceberam a presença de digitais e de “fragmentos” no carro da família.

Peritos conduzindo a investigação do brutal assassinato de uma família de Olímpia, interior paulista, encontraram impressões digitais que podem ser cruciais na identificação dos responsáveis pelo terrível crime. Os corpos do pai, Anderson Givago Marinho, de 35 anos, da mãe, Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32 anos, e da filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos, foram descobertos na tarde de segunda-feira (1º/1) em um canavial de Votuporanga, localizada a mais de a 82 quilômetros de Rio Preto e 139 quilômetros de sua casa, após quatro dias de desaparecimento.

Ao fazer a primeira análise do local, investigadores perceberam a presença de digitais e de “fragmentos” no carro da família, segundo a Polícia Civil.


(Foto: Divulgação)

A família estava desaparecida desde a última quinta-feira (28/12) e foi encontrada morta na plantação de cana-de-açúcar por um comerciante. Segundo a investigação, os tiros foram disparados por armas de calibre 9 milímetros.

Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou detido.

CENA DO CRIME  

Os corpos foram achados por volta das 16 horas por um comerciante de 45 anos que passava pelo local de bicicleta, com sinais de disparos de arma de fogo, sendo que mãe e filha estavam dentro do veículo e o pai do lado de fora, a poucos metros do carro.  


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Mirele foi achada dentro do automóvel, no banco do passageiro dianteiro, ainda com o cinto de segurança, e a adolescente Isabelly estava no banco traseiro, o que pode ser um indício de que a família foi surpreendida e não teve tempo de fugir.

No carro, também havia documentos de identidade, que foram usados para o reconhecimento das vítimas, já que os corpos estavam em estado avançado de decomposição. A situação dos cadáveres dificultou saber até os pontos exatos dos ferimentos a tiros, que só devem ser especificados após conclusão do laudo necroscópico.


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Já os telefones celulares das vítimas não foram achados. A polícia acredita, que os aparelhos não tenham sido roubados, mas descartados para ocultar possíveis pistas.

Outro indício sobre a direção dos tiros são duas perfurações que atravessaram a porta dianteira do passageiro, de dentro para fora. Ou seja, o atirador estaria posicionado ao lado da porta do motorista e atirou para dentro do veículo. Há também uma marca de disparo no teto do veículo do lado do motorista e no para-brisa, na direção do banco de Mirele.

SEPULTAMENTO

Os corpos foram levados para necropsia no Instituto Médico Legal e então liberados para a família nesta terça-feira, (2), para uma breve cerimônia de despedida.

A família foi sepultada, sem velório, na manhã desta terça-feira (2), em Olímpia.

DESAPARECIMENTO

O desaparecimento da família causou grande comoção popular nas redes sociais neste último final de semana.

A família desapareceu na tarde de quinta-feira, 28 de dezembro, quando saiu da cidade de Olímpia com destino a Rio Preto para celebrar o aniversário de Mirele, que completava 32 anos.  


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A aniversariante, o marido Anderson e a filha do casal, de 15 anos, desapareceram durante o trajeto entre as duas cidades que tem uma duração estimada de 40 minutos.  

A última comunicação com a família ocorreu por volta das 14h do mesmo dia quando Anderson e Mirele pararam de responder e visualizar as mensagens enviadas por amigos e familiares.   

Na mesma noite os celulares dos três foram desligados, as chamadas passaram a serem encaminhadas para a caixa postal e houve o registro de que o carro da família passou por um radar próximo à cidade de Mirassol, 15 km à frente de Rio Preto, já fora do trajeto entre Olímpia e Rio Preto.  


(Foto: Divulgação/Redes Sociais)

No início da tarde de domingo, 31 de dezembro, familiares receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal na cidade de Votuporanga, cidade localizada a 82 quilômetros de Rio Preto e 139 quilômetros de Olímpia.

ENVOLVIMENTO COM TRÁFICO

Anderson já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2015, com outros colegas do bairro São José, na cidade de Olímpia.

Conforme apurado pelo Jornal Metrópoles, Anderson foi preso em cumprimento a um mandado de prisão, expedido pela Justiça, em 14 de abril de 2015.


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Dias antes, outro homem e ele teriam fugido de um rancho, na área rural de Olímpia, quando comparsas foram detidos, em flagrante, com muitas drogas.

Segundo o registro criminal de Anderson, ele foi condenado por tráfico de drogas em 18 de dezembro de 2015, a dois anos e um mês de pena, já iniciada no regime semiaberto.

Antes disso, ele ficou preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto.


(Foto: Divulgação/Redes Sociais)

 INVESTIGAÇÃO

O delegado Everson Aparecido Contelli enfatizou que embora Anderson tenha antecedentes, a polícia está considerando várias hipóteses no momento.

“Essa família foi encontrada sem vida, todos com disparos de arma de fogo, o Anderson foi encontrado fora do veículo, a cerca de 10 metros com disparos, sua esposa no banco do passageiro e a filha no banco de trás. No caso delas, os disparos foram de fora para dentro, a perícia foi concluída só hoje (terça) pela manhã, eu acompanhei, praticamente todos os objetos foram localizados, mas embora não localizados celulares, nós ainda trabalhamos com a hipótese de triplo homicídio”, disse.

 “Sim embora não tenha uma correlação, uma conclusão direta, sim ele tem passagem, mas nós consideramos várias hipóteses. Essa pode ser mais uma das hipóteses. Trabalhamos com a hipótese de homicídio, agora em que circunstâncias como aconteceu, se tem relação ou não com eventual passagem dele, isso será objeto da investigação”, concluiu o seccional Everson Aparecido Contelli.

O caso continua sob investigação pela Polícia Civil.

Veja abaixo LIVE realizada nesta QUARTA-FEIRA (03) na delegacia de Olímpia:


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