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INQUÉRITO CONCLUÍDO: Polícia Civil indicia três homens pela Execução de Família em Olímpia

INQUÉRITO CONCLUÍDO: Polícia Civil indicia três homens pela Execução de Família em Olímpia

(Foto: Divulgação)
O processo agora segue para análise do Ministério Público

A Polícia Civil de Votuporanga concluiu o inquérito e indiciou três homens pelo assassinato brutal de uma família de Olímpia, ocorrido no final do ano passado. As vítimas, Anderson Givago, sua esposa Mirela Beraldo Tofalete e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, foram encontradas mortas em um canavial no dia 1º de janeiro de 2024, após desaparecerem em 28 de dezembro.

O delegado Tiago Madlum Araújo, responsável pelo caso, destacou que o crime foi motivado pelo tráfico de drogas. Os suspeitos João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Barboza da Silva foram indiciados por homicídio qualificado, e o delegado solicitou a conversão de sua prisão temporária em prisão preventiva. O processo agora segue para análise do Ministério Público.

As investigações revelaram que Anderson foi até Votuporanga para entregar drogas e, por razões ainda desconhecidas, acabou sendo executado junto com sua família em uma emboscada. A polícia utilizou a tecnologia de georreferenciamento para identificar que apenas o celular de João Pedro Teruel estava presente no local do crime na hora exata dos assassinatos.

Após a quebra de sigilo telefônico, descobriu-se que, um dia antes do crime, Teruel se reuniu com os irmãos Rogério e Danilo. Os três têm histórico criminal relacionado ao tráfico de drogas, e Rogério já havia sido preso por tentativa de homicídio.

No dia de sua prisão, Teruel estava com o celular identificado na cena do crime pelo Google. Embora tenha negado envolvimento, ele confirmou ter emprestado sua moto e celular aos irmãos para cometer um roubo.

Os indícios são claros para o delegado Tiago, que afirma não restarem dúvidas sobre a participação de Teruel no crime, especialmente pela localização enviada para atrair Anderson até o local da emboscada. Uma conversa apreendida no celular de Rogério revelou um plano de fuga e preocupação de que Teruel os entregasse à polícia.

As mortes de Mirela e Isabelly foram qualificadas como homicídio triplamente qualificado, já que as vítimas foram mortas para não testemunharem contra os criminosos. A investigação detalhou a dinâmica do crime, onde Anderson foi o primeiro a ser morto, seguido por Mirela e Isabelly, que tentou ligar para a Polícia Militar antes de ser atingida.

Os corpos da família foram encontrados com múltiplos disparos de uma pistola calibre 9 milímetros, sugerindo uma execução planejada e relacionada ao tráfico de drogas. Anderson estava envolvido com a entrega de drogas no momento do crime, fato confirmado por uma testemunha que trabalhava com ele.

Os três homens indiciados enfrentam acusações sérias pelo triplo homicídio qualificado, e o caso segue para o Ministério Público para as devidas providências legais.


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